sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Deja vu?

Ao ler este artigo da CNN a falar sobre australianos que andam a comprar casas nos EUA (casas que os anteriores donos não conseguiram pagar o empréstimo) pensei que fosse uma coisa de "elite" onde os magnatas do petróleo e ouro australiano estavam a fazer negócios comprando a casa e alugando-a depois.

Mas não é nada disso. São pessoas comuns que estão a fazer estes negócios e obviamente isso é estranho porque apesar do preço das casas ter baixado bastante nos EUA não é qualquer um que ali chega e compra uma casa. Onde é que os australianos estariam a ir buscar tanto dinheiro para investir?

Felizmente o artigo esclarece:
In many cases, Allen said his investors are taking out home equity loans to buy U.S. property. That may strike many as an all-too-familiar and risky proposition, but Allen believes it's safe. He says stricter banking regulations and a rising population will keep his country immune from a housing downturn.

Onde é que eu já vi isto antes?

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quinta-feira, 28 de outubro de 2010

O que fazer por Portugal?

Era de manhã e ia a caminho do trabalho com a TSF ligada por mero hábito, a informação em si já estou habituado a ter que revalidar tudo quando me sento em frente ao computador e posso ver os factos por mim ou consultar fontes mais fidedignas que os media portugueses. Enquanto isso, aparece-me um anúncio com a voz do JFK a perguntar o que eu podia fazer pelos EUA dos anos sessenta imediatamente interrompido por Jorge Sampaio a mandar bitaites sobre o que ele acha que eu devia fazer por Portugal no novo milénio.

Enquanto fui estudando hipóteses, que as sugestões do Sampaio consistiam de besteiras inúteis que já nem me recordo, acabei por concluir que a melhor forma de contribuir para o futuro da nação seria mesmo emprestar o meu isqueiro a um piromaníaco. Enquanto me entretia com estes pensamentos parece que o dito programa, transformado em conferência pela TSF, foi para o ar e dei por mim a ouvir que era Rui Rio que ia presidir aos trabalhos. Era para me começar a rir dessa anedota quando ele, sem ninguém lhe perguntar nada e apenas porque devia fazer uma intervenção inicial antes de começarem as intervenções dos convidados propriamente ditos, desata a dizer o quão orgulhoso está de há não sei bem quantos anos ter sido o motor que proporcionou a criação da câmara corporativa dos contabilistas para estes poderem defender os seus interesses. Este idiota (in)útil vai para uma conferencia sobre o estado lastimoso a que chegou Portugal dizer o quanto se orgulha de fundar uma organização que protege os interesses corporativos. Pouco mais disse nos seus cinco minutos de discursos além de umas alusões bacocas à sua satisfação pessoal por este evento ter sido realizado no Porto.

Passou a palavra a outro líder das câmaras corporativas, desta vez dos advogados. Começou por citar Immanuel Kant para basicamente dizer que o estado do Estado era lastimável mas que a culpa não era dele. Prosseguiu com umas verdades óbvias, em português moderno, sobre a crise para os parolos ficarem com a ideia que ele sabia do que estava a falar e depois começou a vomitar, no bom sentido, umas coisas sobre a 1ª República altura em que foi interrompido por um membro da audiência que o apelidou de ignorante ou algo do género.

Desliguei o rádio e fiquei a pensar se aquele membro da audiência, quem quer que fosse, não seria a pessoa indicada para eu emprestar o meu isqueiro. Se é aquele tipo de gente a quem se dá o palco para sugerir melhorias para Portugal não vale a pena fazer nada, foram eles e outros como eles que aqui nos trouxeram. É bom que os portugueses percebam isso.

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Sobre as negociações do PSD

Vale a pena ler este texto do Miguel Camelo.

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Sem comentários

O progresso vem aí

Via Insurgente.

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quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Governo: A criar problemas desde sempre

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PSD encontra tomates...

... PSI20 perde o norte. Advinhem a hora a que começou a falar Eduardo Catroga:


Gráfico intradiário do PSI20.

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terça-feira, 26 de outubro de 2010

Ainda as Real Bills

A resposta de Fekete ao artigo que aqui tinha colocado esta tarde.

My detractors theorize that prices would be lower in the absence of real bills circulation. They conclude that clearing devices are inflationary as they “reduce the demand for gold”. This theorizing is just as idle as trying to find out how much carting would cost if the carter shunned the cart and started carrying heavy loads on his own back once more. Guess what: this question could never be answered. No carter would undertake carting on his own back after the wheel has been invented! Likewise, real bills would step into the shoes of money whenever gold coins were in short supply. Like it or hate it: the wheel has been invented.

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A falhar desde 1936



Via A Arte da Fuga.

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Debunking Fekete?

Os textos de Antal Fekete não são estranhos aos leitores habituais do Inflaccionista mas desta vez venho-vos recomendar um texto de Robert Blumen no Mises Institute que expõe os erros da teoria base de Fekete: a Real Bill Doctrine.

Fekete’s proposition is that clearing systems enable savings to be used more efficiently because when real bills are used to finance the movement of goods, then precious can be conserved for other uses.

Fekete’s has completely confused cash transactions with savings. Every cash transaction, in his mind, uses up real savings. Economizing on cash, then, is the same as economizing on savings. In his “Miltonic” example, he computes the volume of cash transactions, which totals $4995, and then compares this to quantity of savings. From this he reaches the conclusion that there would not be enough savings to produce the Miltonic.

[...]

This is not a problem in the real world because any volume of transactions can be performed with any quantity of money at some price level. Everything that Fekete says on this topic is false once you realize that the price system is capable of adjusting to any supply of money. If the economy grows faster than the supply of money, prices of both capital goods and final goods will have to fall in order for the larger volume of transactions to be accommodated, a point brilliantly explained by Hayek in his essay The Paradox of Savings

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Tradonomics (20101026)

Aqui vai mais uma tentativa de shortar o SPX a valor de mercado (1184) com 12 contratos e um stop loss a 1197.

Estado actual da carteira: Curto 12 contratos SP500 @ 1184 (SL @ 1197)
Capital: 9,871.00 US (-1.29%)

Aviso: Negociar futuros pode envolver perdas substanciais de capital, por vezes perdas superiores ao capital inicial. Esta mensagem tem apenas um fim educativo e não deve ser confundida com um conselho de investimento, o autor não se responsabiliza por qualquer tipo de perdas associadas com o conteúdo desta mensagem.

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segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Atlas is about to shrug

Vários tentaram mas o filme ainda não foi feito. Será que é desta?

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quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Um negócio diferente (III)

Volto hoje a falar-vos do MyC4 porque me informaram que estão a concorrer para o BBC World Challenge 2010 de maneira que agradecia a quem tem carinho por este projecto que coloque lá o seu voto.

Para os curiosos que querem saber como vão os investimentos anteriores posso dizer que dos 4 empréstimos que ainda tenho abertos tenho tido apenas problemas com um que paga tarde... mas vai pagando.

Já quanto aos ganhos cambiais que tinha no início do ano frente ao dólar da tanzânia parecem estar a desvanecer-se. Nada de grave, deve ser sol do pouca dura para o euro.

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Kocherlakota vs. Krugman

Mais um artigo interessante do Mises Institute sobre os ciclos económicos.

Think of it this way — even if the economy had been perfectly healthy in the summer of 2008, Austrian economists would have been horrified at the damage of the ensuing policies: the government seized Fannie and Freddie, thereby effectively nationalizing a large portion of the entire US housing market; the Fed nationalized AIG; the treasury secretary told everybody that he needed $700 billion pronto to patch up the financial sector or the world would end; the treasury secretary then proceeded to partially nationalize the US financial sector; the federal government took over two of the Big Three car companies and threw traditional creditor rights out the window; the Fed more than doubled the monetary base in six months' time; the new Obama administration borrowed almost $800 billion to spend on "stimulus"; the federal government has taken a giant leap forward to socialized medicine; and just for kicks, the federal government also banned offshore drilling (though the rules are yet again undergoing revision).

Vale a pena ler o argumentário.

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terça-feira, 19 de outubro de 2010

Actualização de carteira

Os dados foram lançados na caixa de comentários do tópico anterior mas convém fazer aqui o apanhado: deste o último update o nosso short foi fechado nos 1167 pontos e a posição foi até invertida com uma entrada longa também nos 1167. Essa posição foi hoje fechada quando o stop loss foi atingido nos 1170.

Em retrospectiva teria sido melhor deixar o stop nos 1164 para dar algum espaço ao range de curto prazo que se desenvolveu nos últimos dias e só para experimentar esta teoria vamos colocar um trade de baixo risco: Uma ordem de compra de 10 contratos a 1167 (novamente) e com stop loss a 1160 e com target nos 1193 arriscando assim menos de 1% da carteira se a ordem chegar a entrar.

Estado actual da carteira: Sem posições
Capital: 9,891.00 USD (-1.09%)

Aviso: Negociar futuros pode envolver perdas substanciais de capital, por vezes perdas superiores ao capital inicial. Esta mensagem tem apenas um fim educativo e não deve ser confundida com um conselho de investimento, o autor não se responsabiliza por qualquer tipo de perdas associadas com o conteúdo desta mensagem.

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segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Não há almoços grátis



Via Intermitente.

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Coisas chatas...

Já vem este comentário um pouco fora de tempo mas lembram-se do grande sucesso que foram os stress tests à banca europeia? Afinal o mundo não ia ruir e apenas 7 bancos estavam com alguns problemas que poderiam ser facilmente ultrapassados?

O Allied Irish Bank era um desses que tinha passado com distinção. Foi nacionalizado e levou o défice irlandês acima dos 30% em Setembro, 2 meses depois dos testes estarem concluídos.

A farsa continua dentro de instantes...

PS: Ainda acham boa ideia uma agência de rating europeia?

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Actualização de spreads (XI)

Happy days are here again...

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sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Central Banking for dummies

Brevemente nas livrarias:

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quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Topo no ouro?

A minha projecção para os $1400 este ano está praticamente cumprida, a adicionar a isso temos agora o Mr. T na Bloomberg a falar de ouro. Ou muito me engano ou um topo importante no ouro está a escassas semanas de acontecer...

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quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Tradonomics (20101007)

Vamos então ao segundo trade desta carteira. Desta vez do lado curto mas ainda sobre o SP500.

Assim sendo entra uma ordem de venda a valor de mercado (1156) com um stop agressivo nos 1070 pontos. Vende-se curto 14 contratos arriscando 1.96% do capital.

Estado actual da carteira: Curto SP500 @ 1156 (14 contratos - SL @ 1170).
Capital: 10.012 USD
Valorização: 0.012%

Disclaimer: Negociar futuros pode envolver perdas substanciais de capital, por vezes perdas superiores ao capital inicial. Esta mensagem tem apenas um fim educativo e não deve ser confundida com um conselho de investimento, o autor não se responsabiliza por qualquer tipo de perdas associadas com o conteúdo desta mensagem.

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quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Zero por cento

Resultou tão bem da primeira vez que eles fazem-no outra vez: Banco central do Japão tem como target uma taxa de juro de 0%.

Mas desta vez não há carry trade em USD nem sequer em euros para alimentar uma nova bolha global e enfraquecer o JPY para facilitar as exportações... parece que a única hipótese do BoJ será mesmo tentar descarrilar a economia australiana.

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