quinta-feira, 31 de março de 2011

Fim do mês

Era hoje a data limite para a qual previ ainda o ano passado a entrada do FMI em Portugal. Com as taxas de juro hoje superiores às que vigoravam na Irlanda e Grécia quando pediram ajuda diria que estimei a situação correctamente na maior parte das variáveis.

Falhei rendondamente na análise de Sócrates. Subestimei a sua teimosia e completa displiscência pelo país. O poder cega.

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terça-feira, 29 de março de 2011

Como se mina a prata

Para os curiosos:



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Olhando para o SP500 (outra vez)

A linha de tendência descendente que nos acompanha desde Fevereiro foi novamente tocada hoje no final do dia mas parece ter, para já contido o índice.



Acima dela temos uma resistência nos 1325-1330 e se superada há caminho aberto para máximos. Os ursos precisam de voltar a colocar o índice abaixo dos 1298 rapidamente se querem ter alguma hipótese.

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More junk

On March 29, 2011, Standard & Poor's Ratings Services lowered its sovereign credit ratings on the Republic of Portugal to 'BBB-/A-3' from 'BBB/A-2'. At the same time, the ratings on Portugal were removed from CreditWatch with negative implications, where they were placed on Nov. 30, 2010. The outlook is negative.

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segunda-feira, 28 de março de 2011

Junk

No JdN:

Depois da notação da República, agora foi a vez da Standard & Poor’s cortar o "rating" dos bancos portugueses. BES, CGD, Totta e BPI têm agora o mesmo "rating" de Portugal e o BCP está a um passo de ser classificado de "junk".

Tendo em conta o optimismo que estas empresas de rating têm sempre desfazado da realidade por largos meses (quando não anos) será preciso não apenas ter cuidado com as acções que compramos mas também com os bancos que escolhemos para ter o dinheiro depositado.

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sexta-feira, 25 de março de 2011

Começar do zero

Após uma paragem no blog devido a questões de saúde há que reiniciar a activade. A queda do Governo e o FMI parecem-me um bom tema:

Le roi est mort. Vive le roi.

Caiu Sócrates e (presumivelmente) levanta-se Coelho. O país e. mais importante, quem cá vive continuará de rastos. O PSD afinal de contas está preparado para viabilizar o PEC que chumbou. Está preparado para aumentar impostos que rejeitou. Está preparado para chamar o FMI para poder dividir o custo político. Está enfim preparado para governar porque como fica claro nos últimos dias o PSD nunca teve nenhum problema com esta forma de governar mas apenas com o personagem que governava. Afinal de contas vamos a votos por uma questão pessoal e Passos Coelho consegue desiludir todos aqueles que diziam que se chegasse a primeiro-ministro abandonaria qualquer ideia liberal que tivesse, o homem conseguiu abandona-las antes disso.

Tirada que está do caminho a questão política (ou a questão pessoal de quem lidera o rebanho de ovelhas até ao altar) será melhor focarmo-nos no que vai acontecer às nossas vidas. O FMI vem a caminho para nos emprestar dinheiro, não que vá alguém fazer alguma coisa de jeito com esse dinheiro mas sim para que o Estado possa pagar a uma quantidade de idiotas que foram estúpidos o suficiente para nos emprestar dinheiro. Mais tarde obviamente teremos de pagar ao FMI mas este não será tão idiota como os primeiros que nos emprestaram dinheiro e imporá condições no empréstimo que garantam alguma probabilidade que este seja pago. Ora como é fácil de prever isto implica obviamente um corte no peso do Estado (viva o FMI) e um aumento da carga fiscal que o Bloco Central está demasiado ansioso para colocar em prática (abaixo o FMI) isto porque a dívida não se paga quando se chega a um valor mágico do défice de 3% mas sim quando se consegue ter um superavit, coisa que nem Sócrates nem Coelho planeiam ter. É preciso lembrar que a ideia de austeridade destes senhores é endividarem-se a um ritmo de 1.2 milhões de euros por hora.

Vamos então passar por um período que promete mais desemprego e menos rendimento disponível para que os anteriormente mencionados idiotas possam receber o seu dinheiro de volta. Sócrates diz que tem de ser porque “não somos caloteiros” (qualquer entidade que tenha pagamentos em atraso do Estado é pura coincidência) enquanto que Coelho fala em “honrar os compromissos” que é uma coisa muito bonita mas outro caminho é possível: tratamento de choque.

O país não precisa do FMI, o país precisa de acordar para a realidade, assumir que se endividou demais e honestamente dizer aos idiotas credores que não pode pagar o que prometeu. Obviamente Portugal será arredado dos mercados de dívida durante algum tempo mas se alguma vez houve algo que podesse ser chamado de “estabelizador automático” então esse algo é exactamente sair do mercado de dívida, garantirá com toda a certeza que se acabam os défices.

Haverá mais desemprego como no caso do FMI? Certamente mas os impostos esses poderão baixar e aqueles que forem cobrados podem ser utilizados a bem daqueles que cá vivem (como por exemplo financiar uma descontinuação da SS que irá à falência ao mesmo tempo que o Estado) e eventualmente, se o Estado não interferir, com o ajuste em baixa dos ordenados a situação do desemprego acabará por se resolver a si mesma. Mais importante, o pouco que produzirmos será nosso e não dos idiotas credores que não souberam fazer o trabalho de casa antes de enterrarem o seu dinheiro numa nação tão mal governada.

Portugal não precisa de ajuda. Portugal precisa de começar de novo.

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terça-feira, 15 de março de 2011

Marc Faber sobre o terramoto e os mercados














Marc Faber não esconde o desdem por Bernanke e prepara-se para mais quantitive easing (parte 18). Sóbrio como poucos.

Entende a queda recente nos índices japoneses como uma oportunidade de compra a não ser que haja um acidente nuclear sério.

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segunda-feira, 14 de março de 2011

Um azar nunca vem só...

Como todos sabem no final da semana passada um terramoto terrível atingiu o Japão seguindo-se um tsunami que causou uma destruição enorme no país. A parte económica da tragédia será uma coisa para discutir ao longo do tempo, quando a normalidade estiver minimamente restaurada mas para além das despesas óbvias de reconstrução e dos prejuízos que isto implica para as seguradoras convém também ter em conta o efeito de repatriamento de capital. Ontem o JPY (Yen Japonês) valorizava fortemente até o BCJ inundar o mercado de notas fresquinhas. Obviamente este repatriamento terá que se sentir no outro lado da equação (o que está a ser vendido, na europa, EUA ou outro lado qualquer para o capital poder voltar ao país) o que ajuda a explicar as quedas acentuadas nos principais índices europeus, liderados pelo DAX. O que será de estranhar aqui será a resiliência dos índices norte-americanos na face do desastre mas depois veremos. Mais estranho ainda é um certo ignóbel da economia ainda não nos ter vindo explicar como esta tragédia é na realidade um milagre do crescimento económico prestes a acontecer no Japão mas também estou certo que não tarda nada e ele estará a brindar-nos com a sua sabedoria nas páginas do NYT.

Além das seguradoras outro sector que está a perder bastante em bolsa são as empresas relacionadas com energia nuclear por oposição às empresas de energias renováveis que estão, para já, a ganhar com isto. Os níveis de radiação fora do normal chegam já a Tokyo e o desfecho de todo este episódio é ainda incerto mas para já muito pouco promissor.

As reacções sobre este acidente nuclear dos "amigos" do ambiente e dos animais prometem fazer ainda mais estragos tentando eliminar uma fonte de energia que é de facto das mais limpas e seguras que existem. Já sabemos que por eles podíamos fazer as nossas vidas à luz das velas... não fosse o facto de isso ser exploração das abelhinhas.

Triste com todos os desenvolvimentos até ao momento ainda tenho ume leve esperança que, à semelhança da Apollo 13, tudo isto se converta na finest hour da energia nuclear abrindo caminho para a construção de novos reactores nucleares ainda mais seguros.



PS: O reactor de Fukushima tem aproximadamente 40 anos e é o que se considera um reactor de "segunda geração". Pelo que me dizem os entendidos o problema que está aqui em causa (que não tem a ver com a estrutura que aguentou muito mais do que aquilo para que foi desenhada) não teria acontecido em reactores de nova geração. É importante que estes especialistas tenham tempo de antena antes que o mundo ocidental seja conquistado pela invasão das ventoinhas gigantes.

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sexta-feira, 11 de março de 2011

Actualização de spreads (XVI)

Na boa tradição Inflaccionista aqui fica mais uma actualização de spreads da dívida a 10 anos.

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Faltam 20 dias

Da LJ Carregosa:

Dívida pública portuguesa a 5 anos negoceia no novo máximo histórico nos 7.925%.
Dívida pública portuguesa a 2 anos negoceia no novo máximo histórico nos 6.493%.


Suspeito que o Sócrates leia o Inflaccionista e esteja à espera do 1º de Abril só para me irritar.

E sim, isto significa que já temos uma curva invertida (dos 5 anos para a frente). Ainda se lembram onde é que já vimos isto antes?

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quarta-feira, 9 de março de 2011

Something is changing (II)

A não perder este artigo no ZH sobre a alegada decisão de Bill Gross (PIMCO) reduzir a exposiçãoi à dívida dos EUA.

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Happy moments

Já tinha saudades destas conversas de Bernanke

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Something is changing...

A situação no SP500 continua tão clara como há dias atrás, se algum alento há para os ursos é o que se vai passando noutros mercados como por exemplo o cobre que, dizem os analistas lá daquela coisa de Wall Street, é considerado um bom "medidor" da economia.



Segue hoje a perder quase 4% mas desde o fim de Fevereiro já perdeu 10%. O "bull market" fez ontem dois anos mas o paradigma pode estar a mudar. Recomenda-se a compra de guarda-chuvas não vá mesmo começar a chover.

Quanto ao SP500... vamos com calma. Mais dia menos dia vai ter que sair do range, e quanto mais tempo lá passar mais explosiva será a reacção.

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segunda-feira, 7 de março de 2011

Tradonomics (20110307)

Foi entretanto executada a ordem de compra que estava pendente reduzindo assim a exposição desta carteira. Para reduzir algum risco podemos ainda baixar o stop para mais perto do ponto de entrada.

Agora é esperar para ver.

Estado actual da carteira: 8 x short SPX500 @ 1330 / SL @ 1336
Capital: 9.575 USD (-4.25%)

Aviso: Negociar nos mercados financeiros pode envolver perdas substanciais de capital, por vezes perdas superiores ao capital inicial. Esta mensagem tem apenas um fim educativo e não deve ser confundida com um conselho de investimento, o autor não se responsabiliza por qualquer tipo de perdas associadas com o conteúdo desta mensagem.

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Ajuda para o Censos 2011

A minha opinião sobre o Censos 2011 pode resumir-se nas eternas palavras de Joe Berardo. No entanto parece que, mais uma vez, sou forçado a responder a esta coisa sobre a ameaça de ser ainda mais expropriado do que o normal e isto como anda o défice não é de levar de ânimo leve a vontade do Governo ficar com o meu dinheiro.

Se no campo da profissão a declaração é óbvia e será preenchida com um claro “especulador” (eu nem uns míseros certificados de aforro detenho na minha tentativa, maléfica, de não emprestar dinheiro ao Estado Português) já no campo da religião a coisa se torna mais complicada. A realidade é que o simples facto de ser português parece levar-nos para crenças colectivas de forma que este post é acompanhado de uma sondagem para os leitores me ajudarem a escolher qual delas será mais relevante para este censos.

As minhas opções para já são as seguintes:

a) Cainesiano
b) Socialista
c) Ambientalista
d) Illuminati de Tanatheros
e) Jedi (uma opção para os amantes da globalização)


A opção vencedora a 20 de Março será encaminhada para o INE. Se houver mais seguidores em alguma destas igrejas é favor avisar – se formos muitos pode ser que consigamos alguns beneficios fiscais.

PS: Votar na sondagem publicada n'O Insurgente.

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Dude, where is my silver?

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domingo, 6 de março de 2011

Sem comentários

Montgomery County Executive Ike Leggett is pushing for a state law that would allow the suburb to ban all roadside solicitation without a permit.

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Olhando para o SP500

O SP500 teve uma queda abrupta há cerca de 15 dias que colocou os ursos (incluindo aqui o yours truly) em alvoroço mas a verdade é que o momentum tem-se vindo a perder e sem ele isto já não é a mesma coisa.



Pode ver-se na imagem que os 1300 estão a ser suporte e que ao mesmo tempo o índice faz lower highs mas também higher lows, ou seja, não tem tendência defenida - está a consolidar. Ou dito de outra forma está a desenhar um triângulo com base nos 1300 e com a LTA que mostro no gráfico.

Os triângulos são eles também um desenho de consolidação que tendem a romper na direcção da tendência dominante, o que neste caso é de subida. Os ursos portanto que tenham cuidado enquanto o índice não romper definidamente os 1300 e quebre este padrão de consolidação. Se os 1300 aguentarem e o padrão quebre em alta como é provável quem quiser fazer dinheiro terá que estar do lado longo mais uma vez, por mais irracional que pareça. Digo até que rompendo em alta não se sabe onde pode parar, quem sabe máximos históricos. Eu próprio cancelarei todas as minhas previsões que tinha feito no início do ano.

Depois convém apenas não confundir a prestação dos índices com a prestação da economia... mas vamos um passo de cada vez vendo onde nos leva o SP500, por mim estou curto mas pouco até porque se o topo e feito e significativo haverá oportunidades de acumular na descida.

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sexta-feira, 4 de março de 2011

Tradonomics (20110304)

Estou com muita pouca fé nisto mas o sistema diz que se shorta novamente ao mercado com stop acima dos 1343. Pelo menos um pullback deve dar...

Estado actual da carteira: 15 x short SPX500 @ 1330 / SL @ 1344
Ordens pendentes: 7 x buy limit SPX500 @ 1310
Capital: 9.435 USD (-5.65%)

Aviso: Negociar nos mercados financeiros pode envolver perdas substanciais de capital, por vezes perdas superiores ao capital inicial. Esta mensagem tem apenas um fim educativo e não deve ser confundida com um conselho de investimento, o autor não se responsabiliza por qualquer tipo de perdas associadas com o conteúdo desta mensagem.

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quinta-feira, 3 de março de 2011

Continuamos a jogar poker?

Quem tem medo de pagar para ver as cartas deste senhor?

Para quê estas aldrabices? Ou terá alucinado o suficiente para pensar que as pessoas conseguem aguentar taxas normais outra vez?

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quarta-feira, 2 de março de 2011

Faltam 29 dias

Para os que ainda se lembram, o meu palpite para a aterragem do FMI na Portela era o fim deste mês. Faltam 29 dias e presumo que o nosso Primeiro Ministro tenha ido hoje justificar-se à nossa líder do Governo porque é que ainda não pediu ajuda à UE e ao FMI.

Enquanto ele se justifica outros vão colocando os seus palpites parecidos com os meus:

“The borrowing costs are just too high” for Portugal, Christopher Iggo, London-based chief investment officer for fixed income at Axa, France’s fourth-largest fund manager, said in a telephone interview two days ago. “Ireland and Greece had to go for a bailout once their borrowing costs got that high, so I fully expect Portugal to go within the next few weeks.”

Portugal’s 10-year bond yield reached 7.64 percent on Feb. 10, the most since the inception of the euro in 1999, and was at 7.45 percent as of 12:01 p.m. in London. It first climbed above 7 percent on Nov. 10 and has been above that level since Feb. 4. Greece needed a rescue within 17 days of its 10-year yield breaching 7 percent on April 6, while Ireland lasted less than a month after it cracked that level in October.

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Pensamento do dia

It is well enough that people of the nation do not understand our banking and monetary system, for if they did, I believe there would be a revolution before tomorrow morning.

- Henry Ford

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terça-feira, 1 de março de 2011

Já cansa...

O costume. Mais um máximo para a prata.

E o outro, como é que se chama? Ouro? Parece que esse também subiu e fez máximo histórico.

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GS trading results

A Bloomberg reporta que a Goldman Sachs teve apenas 25 dias de perdas durante todo o ano de 2010. Um resultado impressionante qualquer que seja o padrão de medida.

No entanto pode ser mais fácil do que parece, até já deixei aqui um video com a estratégia a seguir.

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