terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Previsões para 2011

Estamos num novo ano e é aquela altura em que todo o mundo faz umas previsões mais ou menos ridículas para os 365 dias à nossa frente. Ora, se os outros podem, porque não eu?

Aqui ficam umas previsões para 2011, se acertar em metade fico contente.

1) Iremos ter uma nova "perna" para baixo nos principais mercados podendo marcar o retorno do bear market mas no mínimo uma correcção acentuada. Teremos o SP500 a negociar abaixo dos 1000 pontos o que implica uma correcção de cerca de 20% dos níveis actuais.

2) Os metais preciosos também terão correcções violentas, mas o ouro ficará acima dos $1000/oz. A relação entre o DJI e o ouro continuará a favorecer o metal amarelo.

3) A queda dos metais preciosos não será muito violenta para os europeus uma vez que a queda do Euro irá suavizar a descida dos preços em USD. Infelizmente a população em geral não vai apreciar o facto de, enquanto a crise cresce os preços da gasolina e outros bens manterem-se a níveis elevados devido à fraqueza da moeda.

3) O FMI entrará em Espanha em 2011. De seguida os maléficos especuladores começarão a colocar os olhos no coração da Europa com países como Itália e França a sofrerem nas suas taxas de juro.

4) O EUR/USD irá aproximar-se da paridade, negociando (pelo menos) abaixo de 1.20.

5) A força relativa do USD irá levar alguns hedge funds, posicionados para lucrar com o novo "boom" na matérias primas, à falência. O petróleo volta abaixo dos $70.

6) Motins e greves gerais pela Europa fora (não só na Grécia). Os alemães estarão mais zangados quando perceberem que apesar da conversa de Merkl acabam sempre por pagar a conta. Quando sentirem que terão de salvar a França será a gota de água.

7) As taxas de juro de dívida pública aumentam. Incluindo Alemanha e EUA para surpresa de muitos que esperavam encontrar nestes investimentos um local seguro para ter o seu dinheiro.

8) Começarão a surgir mercados paralelos pelo mundo fora que negoceiam directamente em prata ou ouro tentando fugir às moedas nacionais.

9) Existirá pelo menos um país a declarar falência implicando uma restruturação da dívida.

10) José Sócrates demite-se ou Cavaco Silva dissolve a Assembleia. Os portugueses elegem Passos Coelho convencidos que é completamente diferente de Sócrates.

Depois no Natal logo vemos como isto correu!

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