quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

GATA processa FED

Para terminar o ano a GATA processou esta semana a reserva federal dos EUA. Isto está relacionado com os Gold Swaps feitos pelo FED que podem estar a ser utilizados para manipular o preço do ouro.

The lawsuit follows two years of GATA's efforts to obtain from the Federal Reserve and the U.S. Treasury Department a candid accounting of the U.S. government's involvement in the gold market. These efforts parallel those of U.S. Rep. Ron Paul, R-Texas, who long has been proposing legislation to audit the Fed. The Fed has been criticized for secrecy in its massive intervention in the markets over the last year, and Paul's legislation recently was approved by the U.S. House of Representatives.

In correspondence with GATA's lawyers, the Fed has claimed that its gold swap records involve "trade secrets" exempt from disclosure under the U.S. Freedom of Information Act.


Boas entradas em 2010.

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terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Leitura recomendada: O Estado popular de Hitler

Quando normalmente se pensa na segunda grande guerra e nas atrocidades cometidas é normal colocarmos todos os olhares em Hitler e o seu grupo restrito de capangas que a partir dos seus ministérios controlaram todas as operações militares e ultimaram os detalhes da “solução final” para o problema judaico. Alguns ainda se perguntam como terá sido possível Hitler chegar ao poder democraticamente, onde invariavelmente são discutidas as capacidades oratórias do líder nacional-socialista e o seu carisma. Em cima disto, e talvez ainda mais relevante, tínhamos a Alemanha no culminar de uma crise hiper-inflacionária e no cenário internacional a Grande Depressão não ajudava certamente. Hitler jogou bem as suas cartas e chegou ao poder vendendo esperança ao povo na forma de politicas socialistas que hoje são consideradas, pelo menos na Europa, como “direitos adquiridos” que não podem ser colocadas em causa. No entanto, mais importante do que a forma como chegou e se perpetuou no poder será perceber como é que, depois de mostrar as suas politicas e colocar a Alemanha em guerra com meio mundo, os alemães não apenas o deixaram ficar no poder como activamente o apoiaram a barbárie. E é sobre isso que nos fala este livro que vos recomendo de Gotz Aly.



Como disse anteriormente a Alemanha estava numa complicada situação financeira resultado de sucessivas crises com origem não só na primeira grande guerra como em politicas monetárias suicidas. Quando o NSDAP (National-sozialistische Deutsche Arbeiterpartei ou Partido Operário Nacional-Socialista) chega ao poder em 1933 consegue fazer o que FDR tentou mas nunca conseguiu: um “milagre keynesiano”. O Estado “fomentou” em larga escala a procura de armamento e forneceu assim o emprego que o povo procurava – este foi o aspecto visível das políticas do NSDAP que obviamente o povo estimava pois se agora podiam comer e antes não pouco lhes interessava se fabricavam balas ou bicicletas. Outras políticas seguidas, para nomear apenas algumas das mais populares, passaram pelo aumento (real) das pensões, a criação de férias para o trabalhador e um subsidio que permitisse que este pudesse de facto gozar as suas férias com a sua família algo que era uma completa novidade para os alemães dos anos 30.

Por outro lado o Estado acumulava, dia após dia, enormes défices (tal como hoje) para sustentar estas fábricas. Em 1936 as contas públicas alemãs encontravam-se numa situação deplorável devido às políticas seguidas, era evidente para os responsáveis que se nada fosse feito brevemente o colapso era inevitável. Começa-se então a “sacar uns cobres” aos judeus, nada (demasiado) escandaloso começando-se por coisas simples. Por exemplo, apesar dos donos de cães terem que pagar uma licença municipal para terem o animal os cegos estavam isentos por necessitarem de um cão-guia. Uma das medidas tomadas foi exactamente acabar com esta isenção para os judeus. Muitas outras “pequenas” medidas (impostos) deste género foram tomadas sem que as massas estivessem preocupadas, bem pelo contrário. Para perceber como é que isto foi aceite pela grande maioria basta aplicar estas medidas aos dias de hoje e substituir “judeus” por “ricos” ou “capitalistas” para compreender que não só estas medidas não são contestadas como são, genericamente, aplaudidas.

Por volta de 1937-38 estas pequenas receitas tinham apenas conseguido abrandar o descalabro financeiro e era urgente a necessidade de fazer algo mais. O governo de Hitler avança então com medidas para expropriar alguns bens dos judeus como jóias, acções, divisas estrangeiras e outros bens. Pouco depois seriam mesmo expropriadas as empresas de que eles eram donos. Os legítimos proprietários não eram no entanto deixados de mãos a abanar, isso seria um roubo simples que o mais ingénuo de nós perceberia pelo que é. O Estado oferecia contra-partidas sobre estes bens na forma de títulos de dívida pública (não negociáveis como é óbvio) e aos judeus era pedido que vivessem dos juros que estes rendiam. Havendo uma contra-partida financeira as pessoas menos educadas não tomam o acto pelo roubo que é mas sim por um “esforço” pelo “interesse nacional”. O Estado conseguiu assim, pelo menos, duas coisas importantes:

1) Financiar o défice descomunal através da venda forçada dos bens judeus
2) Explicar aos alemães que havia cidadãos de primeira e de segunda o que seria util para os tempos que viriam

Em 1939 começa a guerra como todos sabem e a expropriação dos bens não só acelera o passo na Alemanha como se estende aos territórios ocupados. Mesmo os que não eram judeus nestes territórios ocupados foram naturalmente saqueados sem no entanto o perceberem através de uma arma famosa: a inflação. Normalmente a primeira medida a fazer quando se invadia um país era estabelecer uma nova taxa de câmbio entre as moedas, obviamente sempre favorável ao RM mas nem só desta medida óbvia vinha a ameaça. O banco central alemão, em conjunto com o ministério, imprimia uns “vales mágicos” que podiam ser usados nos territórios ocupados como moeda e obviamente era isso mesmo que os soldados alemães faziam. Os nativos não eram assim (normalmente) saqueados pela força mas vendiam normalmente o produto do seu trabalho aos alemães que eram pagos com os tais papelinhos (qualquer semelhança com os dias de hoje, suspeito, não é mera coincidência). As fotografias presentes no livro dos comboios a abarrotar de encomendas provenientes dos territórios ocupados para as famílias dos soldados são bem elucidativa do saque. Na Alemanha, as esposas e namoradas dos soldados exibiam sedas francesas nunca antes vistas, os familiares banqueteavam-se em carnes fumadas que nunca tão facilmente tinham encontrado. Ao contrário do que os alemães estavam à espera (devido às expectativas criadas pela guerra de 1914) vivia-se melhor na Alemanha durante a guerra do que antes e não era necessário parar para pensar como eram obtidas todas estas riquezas. Obviamente para os nativos dos territórios ocupados, que viam o seu poder de compra diminuir constantemente, acontecia exactamente o inverso. Privações de comida tornaram-se normais com o tempo.

O pior, como sabemos, estava ainda para vir. A partir de 1940 a Alemanha começa a ser alvo de bombardeamentos aéreos destruindo (obviamente) vidas e propriedades. Muitos alemães vitimas dos bombardeamentos viram-se de repente sem casa. É então colocada em movimento a fase final da expropriação judia ficando com as suas casas. Mais uma vez de enorme importância financeira para as contas públicas mas não só, de grande importância social para que Hitler mantivesse o apoio popular à guerra. Os judeus receberam notificações para abandonar as suas casas e a informação que podiam levar consigo até 50Kg de bagagens que continham apenas bens pessoais (nada de dinheiro e jóias) como roupa e artigos de higiene e que se deviam preparar para abandonar o país. Quando chegavam aos comboios já nós sabemos: as malas ficavam na estação e eles eram encaminhados para os campos de concentração ou para trabalhos forçados nas fábricas e campos do Reich. Mais tarde tudo era vendido em leilões, desde as casas até aos lençóis e brinquedos das crianças que tinham sido deixados para trás ou iam nas malas que ficaram na estação. Também aqui a doutrina socialista é “interessante” ao demonstrar uma “preocupação social” – é que os leilões não eram para todos ao mesmo tempo mas sim por fases:

1) Primeiro acediam aos leilões aqueles que tinham sido afectados directamente pela guerra (vitimas de bombardeamento, soldados incapacitados, etc.)
2) A segunda fase do leilão era exclusivamente para grávidas, recém-casados e famílias numerosas.
3) Havia depois a fase final do leilão, para as sobras dos dois anteriores, onde todos os alemães podiam participar.

A receita financeira para o Estado foi, como se pode imaginar, enorme mas os grandes beneficiários foram certamente os próprios alemães que ficaram com bens por “tuta e meia” que nunca pensaram ter. Além do mais, pelo regime demonstrar aquela preocupação social com a distribuição dos bens havia a ideia generalizada que era uma “distribuição justa” – expropriados que se lixem.

Este texto já vai muito mais longo do que aquilo que eu tencionava escrever (era suposto ser um pequeno texto a recomendar o livro e não o que saiu) mas, espero que compreendam, não me contive porque este livro me tocou bastante. A maior parte das informações no livro foram retiradas pelo autor de cartas oficiais trocadas entre os oficiais militares e politicos e também da correspondência normal que os soldados enviavam às suas familias da frente de batalha. A facilidade com que se fala de coisas deste género, por pessoas que viveram o momento, faz-nos à distância ficar muito preocupados. Termino com uma citação que vem no livro, de uma cidadã alemã proferida mais de uma década após o final da guerra:

“Durante a guerra não passávamos fome, funcionava tudo! Depois é que tudo começou a piorar.” – Assim se explica a barbárie nacional-socialista.

Título: O Estado popular de Hitler – Roubo, guerra racial e nacional-socialismo
Autor: Gotz Aly
Editora: Texto Editores

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segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

O negócio da década

Chama-se ouro como se pode ver bem neste gráfico da bloomberg. O inflaccionista chegou tarde mas ainda a tempo de dar alguma coisa aos seus leitores.

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quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

E um feliz Natal

Provavelmente já não virei mais ao Inflaccionista antes das 12 badalads pelo que aproveito para desejar a todos os leitores um feliz Natal na companhia daqueles de quem mais gostam.

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Dívida e PIB

Penso que merece destaque este gráfico que o André Cruz deixou na discussão anterior sobre o volume da dívida de vários países como relação do PIB.

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sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Pensamento do dia

“It’s a question of how do you achieve the deleveraging. Do you go through a long period of slow growth, high savings and many legal problems or do you accept higher inflation? It would ameliorate the debt bomb and help us work through the deleveraging process”

Kenneth Rogoff, Professor of Economics at Harvard, Former Chief Economist at the International Monetary Fund

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quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Bernanke, homem do ano

Ben Bernanke é o “Man of the year” da Time Magazine. Um bom sinal para quem defende o fim do banco central se tomarmos em conta a utilidade desta revista como indicador contrário.

Quem se lembra desta capa pouco antes do rebentar da bolha tecnológica?



E mais exemplos abundam:

Hitler foi o homem do ano em 1938

GW Bush foi-o em 2004 (o pico da sua popularidade)

Jeff Bezos foi homem do ano em 1999 quando a Amazon atingiu o seu máximo histórico em “bolha”.

Em 2005 chegou à capa da Time o grande negócio que era comprar uma casa e em 2006 o “homem” do ano foram os baby boomers.

Porque é que esta história se repete?

This isn’t because there is something flawed with Time’s selection process; it’s simply the case that by the time something is deemed universally important enough to be selected it has reached a natural point of exhaustion. – Kevin Depew

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terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Cenários Inflacionistas (II)

Para contrapor ao artigo que deixei aqui há dias do Rick Ackerman deixo este do Gary North:

Why the Deflationist Argument Is Wrong in Both Theory and Practice

The deflationists do not understand these crucial facts:

1. the FED is 100% in control over the size of M1.
2. The FED has chosen to imitate post-1990 Japan.
3. Japan has has not had a year since 1990 in which consumer prices fell into negative territory by as much as 2%.
4. The money supply shrank in the Great Depression because 9,000+ banks failed.
5. The government passed the FDIC law in 1934.
6. The money supply has not shrunk since then.


PS: Confesso ter alguns problemas com a primeira afirmação. Enviei uma mensagem ao autor sobre o assunto, se receber resposta publico.

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Actualização de spreads

O "isolamento" da Grécia que tinha falado aqui está a acentuar-se a cada dia que passa. O spread da dívida grega para a alemã está quase ao nível de Março, quando o pessimismo nos mercados estava num ponto extremo.



Pelo contrário, hoje existe um optimismo keynesiano de que o pior já passou. Os Midas que operam as economias através dos bancos centrais fizeram o seu passe de mágica e tudo ficou bem. Porque está então a Grécia neste estado?

Quanto tempo mais conseguirão passar os nossos grandes lideres na UE a dar "apoio moral" aos gregos enquanto negam o óbvio?

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segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Pensamento do dia


Government is not the solution to our problem. Government is the problem.


Ronald Reagan, 20 de Janeiro de 1981

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Investir em comida

No seguimento do post anterior deixo este artigo mais extenso do Daily Reckoning sobre as commodities agricolas. Presumo que o pensamento aqui exposto será parecido com o pensamento de Jim Rogers (um adepto do Brasil).

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domingo, 13 de dezembro de 2009

Jim Rogers sobre o USD

Também sobre a FED e commodities. Aposta num rally do USD no imediato (o vídeo é de quinta-feira).



Would YOU lend money to the US Government for 30 years in US Dollars?

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sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Desabafo

Pouso o meu fountainhead para ir jantar enquanto penso nos jornais de Wynand e como foi possível ele chegar a aquele ponto. Ligo a TV para tentar ver o telejornal enquanto como.

Na RTP1 está o Garcia Pereira e outro personagem a falar de como o aquecimento global está mais que provado. Como o consenso cientifico é grande. Da unanimidade dos cientistas em volta deste tema. Como o ambiente foi mercantilizado. Ouvi mesmo que "existe um mercado de futuros de carbono como existe para aquelas coisas que causaram esta crise". Como chegámos aqui?

Mudo de canal à procura de um qualquer entretenimento, algo para desligar o cerebro por pequenos instantes, não é possível aguentar este bombardeamento constante de desonestidade, desinformação. Que propósito por detrás disto?

Eu não sei, mas sinto que é tenebroso. Venho para o blog para desabafar e acalmar porque não consigo encontrar o "off" do pensamento. Estou chateado. Esta merda é feita com o MEU dinheiro. Eu sustento quem destroi o mundo desta forma.

Vou jantar.

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Cenários deflacionistas (III)

Mais um artigo interessante de Rick Ackerman sobre o debate inflação vs deflação.

O Rick sempre esteve do lado da deflação (apesar de acreditar num estoiro hiper-inflacionário pós-deflação) e por enquanto tem tido os mercados deste lado. A questão será talvez se a "recuperação" que estamos a ver desde Março é apenas um intervalo neste episódio deflacionário ou se é o dinheiro impresso pelos bancos centrais a chegar à economia.

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Porque não compramos ouro

Um artigo interessante, se bem que pouco cientifico, sobre as razões que impedem mais pessoas de entrarem nos metais preciosos.

As cinco razões principais:
1) É demasiado caro.
2) Liquidez do metal, dificuldade em compreender como vender em caso de necessidade.
3) Descrédito das pessoas que promovem ouro, os compradores rejeitam os cenários apresentados.
4) Desconhecimento, as pessoas não entendem os metais preciosos nem porque é que alguém os havia de comprar.
5) Não estão interessados em ouvir os argumentos.

Pela minha experiência pessoal, o argumento que mais oiço é o 2) e o 3) mas já há muito tempo que não tento "converter" ninguém e os preços estavam muito mais baixos na altura, se calhar se falasse com as mesmas pessoas agora diriam que eu tinha razão mas invocando o ponto 1).

Cada um sabe de si...

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quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

O crash económico...

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quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Objectivismo e democracia-cristã

Uma discussão interessante.

Longa que aqui o vosso blogger esticou-se :)

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Ainda a Grécia

Depois das recentes notícias achei que era uma boa altura para actualizar este gráfico.

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segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Ainda sobre a comunicação social

Sobre o aumento do salário mínimo diz assim o director de um jornal económico:

“há economistas que são contra a existência de um salário mínimo. Porque está a fixar-se artificialmente um valor para as trocas no mercado de trabalho, não tendo em conta que há pessoas que podem aceitar trabalhar por menos e que as empresas vão criar menos empregos já que têm de pagar mais a alguns trabalhadores. Ou seja, está a prejudicar-se a eficiência do mercado e, logo, a provocar desemprego.”

O que me parece bem pois fixando, imaginemos, o ordenado mínimo em 2000 euros o que o Governo faz, em português simples, é obrigar as pessoas a produzir pelo menos 2000 euros por mês (mais na realidade devido à carga fiscal e ao lucro esperado pelo dono do capital). Quem não for capaz de cumprir esse objectivo de 2000 euros decretado pelo Governo fica obviamente fora do mercado de trabalho (uma vez que o dono do capital gosta, normalmente, de preservar esse capital).

Mas acrescenta o tal director executivo:

“Mas deixando a filosofia económica de lado, até porque em Portugal há salário mínimo, a questão que importa saber é qual é o valor adequado para as empresas.”


E assim reduz-se a economia a mera filosofia. Ao metafísico. Pergunto-me se a procura e a oferta serão também questões filosóficas ou realidades económicas mas se queremos filosofar sobre o ordenado mínimo podemos dizer simplesmente A é A. Podem dizer as baboseiras que mais convierem mas a realidade não se altera por isso.

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Sinais preocupantes

O primeiro está dado: Fecho do EUR/USD abaixo de 1.50

Parece-me estar na hora de voltar a vestir a roupa de urso.

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Vergonha

Não é costume por aqui falar-se de aquecimento global mas faço hoje o que espero ser a primeira e última excepção para comentar esta vergonha que é o editorial de hoje d'O Publico.

Como é do conhecimento de quem se interesse por estas coisas, no último mês vieram a publico documentos que demonstram que um dos maiores institutos de "investigação" climática andou, nos últimos anos, deliberadamente a manipular os dados para que a desse a ideia de que a temperatura na Terra continua a aumentar e que este aquecimento tem origem no Homem. Não só a Terra está a arrefecer nos ultimos anos como a imprensa nacional tem sido de um silêncio ensurdecedor sobre este escândalo denominado climate gate pelos jornais internacionais que decidiram cobrir as noticias em vez de escrever editoriais ignorantes.

Infelizmente, este editorial demonstra bem o estado a que chegou a comunicação social portuguesa. Outrora foram o 4º poder, hojem são os serventes dos amigos que lhes pedem para desinformar.

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sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Bernanke humorista

O homem pode ser acusado de tudo menos de falta de humor.



Então não é que o personagem diz que manteve o USD estável durante todo este tempo? Claro que a definição de estável é o petróleo variar entre os $140 e os $40 no espaço de um ano. O ouro entre os $1200 e os $600, e em relação ao Euro variar entre 1.60 e 1.20.

Ao pé disto Chernobyl era um poço de estabilidade... no dia que rebentou.

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Jim Bunning vs Ben Bernanke

Sabemos que as coisas estão mal quando até os socialistas não podem com ele.



Under your watch the “Bernanke PUT” became a bailout for all large financial institutions, including many foreign banks.

And you put the printing presses into overdrive to fund the government’s spending and hand out cheap money to your masters on Wall Street.

In short, you are the definition of a moral hazard.

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Time to play ping-pong

Não concordo com tudo o que diz o personagem mas deixo ficar para cada um tirar o que entender. Os mercados estão definitavamente em modo bull, mas em zonas muito criticas.












Sinais que me poderiam preocupar:
EUR/USD fechar abaixo de 1.50
Ouro fechar abaixo de $1000
Prata fechar abaixo de $16
SPX Fechar abaixo de 1000.

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quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Frase do dia

"Strictly speaking, almost half of our country's foreign exchange reserve is not stable in value and is of high risk"

Wu Nianlu, a professor at the central bank's graduate school.

Artigo completo.

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O custo da dívida (II)

Apenas para actualizar este gráfico que tinha antes deixado aqui.



Parece que depois do pico de medo do Dubai os mercados voltam a encarar os "happy days". Por quanto tempo ninguém sabe.

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terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Já está

Mais um máximo histórico em euros Nos 795,82 euros por onça bateu o máximo de Fevereiro deste ano.



As moedas não se valorizam em relação às outras, apenas se afundam a ritmos diferentes - foi a minha primeira lição nos mercados cambiais.

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