Ainda esta semana perguntava o Sérgio sobre o nosso tecto da dívida e já os tipos da Moody’s (que como podem imaginar frequentam assiduamente o Inflaccionista) reagiram ao comentário do Sérgio.
Moody's Investors Service has today changed the outlook on the government of Portugal's Aa2 ratings to negative from stable. The rating action reflects both the structural economic challenges facing the country, which have been exacerbated by the global crisis, and the apparent lack of motivation for policymakers to address them.
[…]
Moody's says that the most likely outcome for Portugal is a slow but inexorable decline, where growth remains sluggish, thereby stalling incomes, and where debt continues to build over time. Indeed, Moody's main concern is slow growth potential, which the rating agency attributes to the unwillingness of successive governments to take steps to restore competitiveness. The competitiveness gap is also generally seen as the cause of Portugal's large current-account deficits. Should this situation continue, the trend growth rate in the economy is likely to remain relatively low, thereby limiting the government's ability to 'grow' out of its debt problems even when the post-crisis recovery gets underway.
[…]
In the first decade of the single currency union, Moody's notes that Portugal's budget failed to meet the Growth and Stability Pact criteria multiple times and the authorities relied heavily on one-off measures. When the budget fell below the Pact's 3% ceiling, efforts were not made to move it upwards.
Não temos tecto mas quem empresta tem olhos na cara. O TGV e Alcochete lá vão custar mais uns milhões de acordo com o aumento do risco que é hoje emprestar dinheiro à republica portuguesa.
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
Outra vez?
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2 comentários:
Acho que vou enviar o curriculo para a Moody's... depois o Inflacionista passa a assessor de pleno direito! lol! ;)
Realmente basta ter olhos na cara, afinal, se eu tivesse uma dívida de valor próximo do total que consigo produzir num ano e todos os anos sucessivamente gastasse mais do que recebo, duvido que algum banco me desse crédito... é assim que o país está e nada indica que venha a inverter a situação, pelo contrário, o futuro por este caminhar não é radiante.
Pode ser que com o baixar do rating alguém no governo acorde e comece a pensar em gerir melhor o dinheiro dos nossos impostos! Ou então ainda vamos ter de começar a vender o país a retalho...
Os Jerónimos devem dar para pagar um bocado da linha Lisboa-Madrid.
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