quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Mesmo a tempo...

É por estas e por outras que me senti na obrigação de me afirmar capitalista e não liberal.

Deixei alguns comentários no tópico do André Amaral onde são obvias algumas incongruências lógicas no discurso. O resultado é o óbvio: "apanha" dos "liberais", dos socialistas, da esquerda e da direita porque afinal o que defende não é o liberalismo mas sim um "mini-socialismo" (é a 4ª via?) no que apenas posso interpretar como uma tentativa de compromisso entre o que seria ideal e aquilo que temos.

Demonstra acima de tudo que ao contrário da sabedoria vigente o compromisso não é a forma de agradar a todos mas, bem pelo contrário, o caminho para a frustração de todos os intervenientes.

Basta imaginar um comunista a partilhar uma ilha deserta com um capitalista? A que compromisso poderiam chegar? Uma comuna a part-time? Liberdade para produzir o seu sustento apenas da parte da manhã? A situação seria insuportável para ambos.

É por isso que não me importo nada que me chamem "radical". Em assuntos desta importância (e estamos no fundo a falar da Liberdade de agir do Homem) o compromisso é apenas o caminho mais lento para a auto-destruição.

2 comentários:

Pedro disse...

Um comuna e um capitalista numa ilha deserta? Fácil. O comuna trabalhava, pois é "operário", o "capitalista" dava-lhe porrada pois representa os "exploradores". Morriam ambos sem saber a "verdade", tal como o resto da população mundial.

Nuno Branco disse...

Cuidado com estes comentários em tom de brincadeira não vá alguém que o Hitler andava a explorar judeus devido aos seus ideiais capitalistas ;)