Esta tarde a nossa classe politica brindou-nos com as suas habituais competencias desta vez sobre o sigilo bancários, impostos e evasões fiscais. O levantamento do sigilo bancário foi a estrela dos principais meios de comunicação social mas não necessariamente a mais idiota (apesar de o ser bastante, como se fosse difícil nos dias de hoje alguém que queira fugir à bisbilhotisse do Estado abrir uma conta no estrangeiro).
Saíram também desta reunião magna várias ideias para serem aplicadas em empresas privadas, aquelas empresas que no fundo sustentam o Estado. Como sabem os leitores empresas em dificuldades é o que não falta neste país, felizmente o governo decidiu que era do “interesse nacional” salvar estas empresas geridas por gente que não sabe gerar lucro como se fossem elas a solução para um futuro promissor (pelo menos falências e dívidas promete) para todos. Como o dinheiro está caro e a dívida publica é para ser usada nesses pilares de progresso nacional que são o TGV e o novo aeroporto tem de se ir buscar o dinheiro a algum lado para dar a estes gestores para eles poderem voltar a ter prejuízos e como tal nada melhor que aprovar uma lei que permite taxar os prémios de competência a 75% … como qualquer pessoa com dois dedos de testa terá percebido pelos últimos desenvolvimentos ser competente dá mais trabalho do que beneficio de maneira que o meu conselho a quem tiver essa habilidade é simplesmente que tirem férias até que volte algum bom senso, levem uma mala grande que isto tem aspecto de demorar.
Ficou também decidido que os patrões e gestores das empresas devem disponibilizar a informação sobre a sua remuneração a todos os que assim estiverem interessados, aparentemente além do direito à saúde e à educação deve algures na constituição dizer que é um direito inalienável do Homem saber quanto ganha o seu vizinho (ao contrário, o acesso à Justiça é só para alguns). Sugiro apenas ao “engenheiro” Sócrates que especifique na lei que devem este dados estar também nos novos chips das matriculas dos carros, já agora acompanhada da informação do que tomaram ao pequeno-almoço (não vá alguém andar a comer pão com muito sal).
E foi isto que produziram 230 inúteis empregados pelo Estado numa tarde de quinta-feira: legislação para roubar quem produz, invadir a privacidade individual das pessoas e encontrar meios de recompensar a incompetência através de mais subsidios. Nunca mais vem Agosto para fecharem o parlamento.
quinta-feira, 16 de abril de 2009
O que fazem 230 inuteis juntos?
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário