quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Cenários deflacionistas (VII)

À semelhança do que tinha aqui deixado para os EUA, deixo agora o crescimento da M3 para a zona euro que registou um crescimento negativo em Novembro e Dezembro de 2009.






Fonte: Banco Central Europeu

5 comentários:

Sérgio disse...

Boa tarde, gostaria fazer uma pergunta, como se pode interpretar a diferença de variação entre o M2 e M3 que andam a par, em contraste com o M1? Corresponde a mais levantamentos de depósitos a prazo com a consequência de passar a haver mais notas em circulação ou tem a ver com as tais "injecções" de liquidez?

Nuno Branco disse...

As injecções de liquidez caiem na M2 e M3, nota-se bem o crescimento em 2007/2008.

A M1 é composta por moeda em circulação e depósitos disponíveis a curto prazo (1 dia).

Pode haver várias interpretações, desde as mais pessimistas (corrida à banca) às mais optimistas (regresso à normalidade com os bancos a retirarem o dinheiro dos "safe havens").

Nuno Branco disse...

Já agora existe uma outra medida "Currency in circulation" que não tem crescido exponencialmente o que afasta o cenário de "corrida à banca".

http://sdw.ecb.europa.eu/browseChart.do?DATASET=0&node=bbn141&BS_SUFFIX=A&BS_ITEM=L10&REF_AREA=308

Sérgio disse...

De facto a moeda em circulação no gráfico parece que tem estado estável nos últimos anos, bastante interessante estes gráficos!

Nuno Branco disse...

Atenção que o gráfico mostra taxas de crescimento e não o volume da massa monetária.

Uma coisa que cresce constantemente a 5% ao ano tem um crescimento exponencial :)