Não sei se têm acompanhado a situação da WikiLeaks na última semana depois de terem revelado documentos diplomáticos supostamente secretos mas que de novidade tinham muito pouco. A grande maioria do conteúdo era o que se poderia chamar "fofoquice" que dariam certamente material para muitos meses de revistas cor de rosa mas nada de substancial para jornais sérios, se os houvessem.
Mais digno de notícia é certamente o aftermath das revelações.
Primeiro a Amazon, que era quem suportava a infraestrutura do site cancelou o serviço unilateralmente causando a indisponibilidade do site. Esta acção foi feita "a pedido" de um senador dos EUA.
Devido à natureza descentralizada da internet, o site esteve inacessível durante apenas 3 horas enquanto todo o site foi mudado para servidores na Suécia. Entretanto para resolver esta situação incómoda de o site estar operacional parece que o prestador de serviços de DNS (a ferramenta na internet que permite "traduzir" endereços IP em nomes mais simples de fácil memorização) decidiu também cortar a sua relação com o site o que o tornou novamente inacessível.
Enquanto isto, Julian Assange está à espera de ser preso por crimes sexuais na Suécia. Coincidência estas acusações e mandatos de captura internacionais terem surgido apenas agora.
É caso para dizer: quem se mete com o Governo leva.
Adenda: Enquanto os problemas de DNS não estiverem resolvidos o site pode ser acedido através do endereço IP http://213.251.145.96/
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
WikiLeaks
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