quarta-feira, 17 de setembro de 2008

A escola (I)

As férias têm disto, de repente damos por nós a olhar para coisas que não nos passavam pela cabeça olhar. E foi assim que fui de encontro a um artigo de 24 de Janeiro de 1958 publicado numa revista norte-america (cujo nome me escapa de momento).

Era, nesse artigo, criticado o estado da educação no país. Era defendido que tinham as melhores universidades do mundo mas que o ensino basico e secundário era bastante inferior aos países da "cortina de ferro".

O entrevistado foi o Professor Arthur Bestor da Universidade de Illinois e podemos ler entre outras coisas as seguintes declarações (tradução livre):


Um pouco por toda a nação as pessoas perguntam o que correu mal com as escolas publicas dos EUA. Porque é que os Russos estudam mais ciências e linguas estrangeiras que os nossos jovens? O que pode ser feito para melhorar as nossas escolas?

As respostas do Professor Arthur Bestar, notável historiador que passou muitos anos a analizar as nossas escolas e as do estrangeiro permitem chegar a algumas conclusões: O sistema educacional dos EUA tem baixos padrões de qualidade. As crianças não são educadas para trabalharem muito e as escolas fornecem muitos cursos "fáceis". Os próprios professores, muitas vezes, sofrem de uma educação deficiente.

O que é necessário para melhorar a nossa qualidade de ensino não é apenas dinheiro - é um respeito pela aprendizagem nas nossas saulas de aula.


50 anos depois é esta uma boa descrição do ensino em Portugal?

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