Em amena cavaqueira ontem um amigo que me conhece bem e as minha tendências capitalistas perguntou-me, em tom de ironia, o que achava eu da gripe H1N1 e das medidas tomadas pelos governos em todas as partes do mundo e se o sistema que eu defendo não se poderia tornar uma ameaça à humanidade sem que haja um Serviço Nacional de Saude acessível a todos.
Na altura o meu reflexo foi logo perguntar se ele achava que o socialismo era a cura para esta e outras eventuais pandemias que surgissem ao que ele sorriu e passámos à frente do assunto mas a caminho de casa quanto mais pensava no assunto mais triste fiquei de não lhe ter dado uma resposta mais esclarecedora da minha posição, de maneira que aqui a escrevo e depois lhe envio o link.
Primeiro que tudo parece que existe uma qualquer confusão com a minha posição, eu não sou anarquista nem pretendo abolir o Estado. Quero apenas vê-lo reduzido às suas funções básicas que eu entendo serem a Justiça e a Segurança. É comum quando falo da segurança mencionar apenas o exército e a policia que nos protegem de ameaças externas e internas respectivamente mas deve obviamente neste grupo estar considerado também um sistema de Guarda Civil para providenciar segurança contra a "mãe natureza".
Imaginemos alguém que perde a casa para um incêndio de origem criminosa. Seria responsabilidade dos Bombeiros (não me choca que não sejam identidades privadas) apagar o fogo e da policia apurar as causas e dos tribunais de castigar os responsáveis. O que não é, nem poderia ser, responsabilidade do Estado é dar uma casa nova a quem a perdeu para o criminoso - é para isso que servem os seguros.
Assim também em nada me choca que o Estado desempenhe um papel informativo nas ameaças que a gripe H1N1 tenha para as populações, que diga que cuidados devemos tomar e que medicamentos devemos evitar o que não quer dizer que o Estado tenha que pagar vacinas aos 10 milhões de portugueses. Devem ser feitos rastreios para quem vem de zonas determinadas como perigosas afinal é para isso que servem os impostos, outra coisa que fazem normalmente confusão é de que gostava de abolir os impostos o que é falso... ficava contente em abolir o despesismo do Estado e a dívida monstruosa acumulada nos 35 anos de "liberdade" que vivemos, e que isso se reflectisse obviamente na carga fiscal que nos afoga a todos.
terça-feira, 5 de maio de 2009
As perguntas que me fazem...
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