Demorei a falar sobre isto porque andei todo o dia à procura de mais informação sobre o tal pânico que se abateu sobre o BCP durante o fim de semana. Perguntei a amigos o que sabiam sobre tal pânico e como se sentiam eles, particularmente os que são clientes do BCP. Fiquei praticamente na mesma, tudo o que eles sabiam era o que tinham ouvido nas notícias de hoje, durante o fim de semana ninguém recebeu nenhuma informação de que o céu estava para cair.
Ao que percebi, o incentivo ao medo vinha de um e-mail (que penso ter visto a sua primeira encarnação há mais de um ano) muito pobrezinho profetizando que hoje as portas do BCP estariam fechadas. De tão pobrezinho que ele era pode-se prontamente concluir que isto não é nenhuma campanha organizada contra o BCP mas apenas algo vindo de alguém com demasiado tempo livre e as únicas almas capazes de levarem a dita informação a sério seriam do género da avó Ermelinda ligada à internet com o seu Magalhães ou das pessoas que acham que se não fizerem forward 20 vezes daquele outro e-mail vão ter azar durante 7 anos ou coisa que o valha.
Corrida à banca? Nem vê-la. Nem hoje à porta dos balcões do BCP nem, que eu saiba, durante o fim de semana nas caixas multibanco. O único pânico veio mesmo da administração do BCP ao ter que desmentir a informação que mal circulava (realmente, a informação só começou a circular depois do desmentido). Ora, se há alguma coisa que clarifica a situação de solvência do BCP é meramente a facilidade com que esta entra em pânico.
Pânico? Claro que houve. E pelos vistos com razão.
segunda-feira, 12 de julho de 2010
Claro que houve pânico
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1 comentário:
"Se o barrete serviu"...
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