sábado, 31 de janeiro de 2009

IOUSA - Versão curta

O filme é do ano passado e já aqui tinha sido falado. Fica uma versão curta do filme (1 hora) que conta com as presenças de Alan Greemspan, Warren Bufett e Ron Paul.

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É o novo máximo histórico do ouro cotado em Euros... a moeda nascida da perfeita união politica dos Estados membros e da clareza de objectivos comuns parece enfrentar algum cepticismo por parte dos investidores.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Esclarecimento

Surgiram algumas dúvidas, sobre uma frase que utilizei na FAQ dos mercados livres. Disse algo como "vejam como o sistema desenhado pela "Nova Economia" de Keynes e Friedman nos trouxe até onde estamos hoje..." havendo alguma confusão de como é que eu consegui juntar Keynes e Friedman na mesma frase e criticar os dois.

Penso que Keynes será fácil de ver para todos, foi o "pai" do intervencionismo que guiou as políticas de FDR durante a grande depressão e apesar de ter demonstrado que estava errado nos anos 30 nem por isso os políticos do século XXI demonstram ter aprendido qualquer coisa com a história e continuam a persistir no erro.

Como junto eu Friedman neste raciocínio que era defensor de uma menor intervenção do Estado na economia? Simplesmente eu não me estava a referir às ideias de menor intervenção de Friedman, este famoso economista foi o "pai" de uma nova teoria económica: o Monetarismo. O sentido da minha frase deve ser então "vejam como o sistema desenhado pela "Nova Economia" baseada no intervencionismo e monetarismo nos trouxe até onde estamos hoje...". Friedman devia pois, até porque identificou bem os problemas das experiências monetárias dos bancos centrais, ter denunciado o sistema de centralismo bancário e ter deixado ao mercado o papel de regular a oferta/procura de moeda. Em vez disso, infelizmente, dedicou-se à formulação matemática de modelos que teoricamente iriam reflectir a quantidade de moeda que um banco central deveria emitir ou retirar do mercado... o resultado está à vista - não se pode dar a um homem o poder de imprimir dinheiro e esperar que ele não o use.

Não retirando nenhum mérito às ideias que Friedman tinha sobre a separação da economia e do Estado é de lamentar que não tenha levado essas ideias até à esfera de influência do Banco Central.

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

CFPF e Obama

A fundação Center for Freedom and Prosperity fala sobre os estimulos económicos da administração de Obama neste vídeo e compara com outros estímulos anteriores.

Crises e crédito

Uma perspectiva histórica das várias crises americanas e a tentativa de re-inflar a economia através da criação de moeda e crédito.

domingo, 25 de janeiro de 2009

Uma breve historia da Fannie Mae

Anda por aí gente a espalhar o mito de que a Fannie Mae (uma das empresas que mais contribuio para as hipotecas subprime nos EUA) era afinal de contas uma empresa privada (a culpa nunca é do Estado).

Fica aqui uma breve história da Fannie Mae para se perceber como, tão pouco tempo volvido, já se branqueia a história ilibando-se o papel do Estado e culpando o mercado por todos os males do mundo.

Dois excertos:
1954: Fannie Mae becomes a "mixed-ownership" corporation owned partly by private stockholders.

2001: American Dream Commitment® (ADC) is launched. It is a ten-year, $2 trillion pledge to increase home ownership rates and serve 18 million American families. The project is based on a six-point plan consisting of the Mortgage Consumer Rights Agenda; the National Minority Home ownership Initiative; the Opportunity for All Strategy; the America's Living Communities Plan; eHomeownership; and the Affordable Rental Housing Leadership Initiative.


Parece que para alguns "mixed-ownership" quer dizer que quando corre bem é devido à iniciativa do Governo e que quando corre mal a culpa é do mercado.

sábado, 24 de janeiro de 2009

Peter Schiff no WSJ

Peter Schiff escreveu esta semana um artigo no Wall Street Journal sobre Obama e a Bolha. É bom ver o progresso dos media americanos, se há dois anos o gozavam agora já tem direito a artigos extensos em jornais da especialidade.

Vale a pena seguir o link para o artigo completa mas fica um cheirinho:

Barack Obama has spoken often of sacrifice. [...] What he might have said was that the nations funding the majority of America's public debt -- most notably the Chinese, Japanese and the Saudis -- need to be prepared to sacrifice. They have to fund America's annual trillion-dollar deficits for the foreseeable future. These creditor nations, who already own trillions of dollars of U.S. government debt, are the only entities capable of underwriting the spending that Mr. Obama envisions and that U.S. citizens demand.

Small Change...

Obama já tomou posse, é tempo de mudança, ou talvez um pouco mais do mesmo.



Via Insurgente

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

FAQ dos mercados livres

Tudo começou com um texto, escrito pela própria mão da Reserva Federal Americana, em que é argumentado que não só um banco central deve intervir nos mercados que achar convenientes mas como deve esconder ou ofuscar essas intervenções que pratica do público em geral através de medidas que vão desde a simples criatividade contabilística à mentira descarada. Daqui evoluiu para uma troca de opiniões sobre a inflação e agora sobre o intervencionismo. Escrevo um texto longo porque nem só pelas minhas ideias vale este artigo, é preciso compreender – com muita clareza – o que defendem os que pensam diferente e que alternativas apresentam, à custa de quem as querem implementar e com que motivos ou razões. Sem ir mais fundo no primeiro artigo queria apenas fazer notar como as criticas à FED pelo seu comportamento não parecem incomodar mais ninguém excepto a minha pessoa, o que causa lhes indignação parece ser mesmo a minha falta de vontade de inflar a próxima bolha.

Acabam por me ser postas uma quantidade de perguntas que são muito mais do que isso: são uma declaração de princípios daquilo em que o autor acredita. Basta sentir o choque com que tais perguntas me são dirigidas, o tom jocoso das mesmas e os pontos de exclamação que vão surgindo ao longo de todo o artigo. Irei por isso, não só clarificar a minha posição o melhor que posso, como também tentarei demonstrar o pensamento perverso que se encontra por detrás destas questões (em itálico).

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quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Quanto mais alto voam...

Maior é a queda...


Obrigado à Manuela Godinho por me ter feito chegar este gráfico bem exempleficativo do lixo que circulava nos grandes bancos. Isto sem saber quanto mais lixo está por descobrir...

Frase do dia

A ideia do imposto escondido [inflação] sobre titulares de rendimentos fixos tem pouca validade quando estamos a falar de valores muito baixos de inflação.

- Carlos Santos, em O valor das Ideias

Ou seja, como roubamos pouco não faz mal nenhum...

A mão divina

Correndo o risco de depressa o inflaccionista (e sim, hoje em dia escreve-se “inflacionista” mas que posso eu dizer? A classe politica já fez mais acordos ortográficos do que D. Pio fez filhos desde que eu saí da escola) se parecer mais com um fórum do que com um blogue, não posso deixar de opinar sobre os últimos argumentos da tese inflacionista.

Alguns pontos levantados pelo Carlos desde o meu ultimo post:
1) O autor não defende valores para inflação altos (eu tinha referido 30% como uma estimativa por baixo do que seria necessário para re-inflar o sector imobiliário)
2) O autor quer uma inflação “moderada” (não sei o que é isto, vou assumir que sejam 2 a 4 por cento (no índice de preços ao consumidor e não no crescimento das massas monetárias) uma vez que de 0 a 2 por cento costuma ser referido pelas nossas elites como inflação baixa)
3) O autor espera que esta inflação venha (também?) pelo aumento das pressões salariais
4) O autor continua a achar que a inflação vai travar a descida do preço das casas, reabilitar o sector financeiro e puxar toda a economia atrás de si

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quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Ainda os titulos de divida publica...

Deixo um artigo com um olhar bastante atento ao mercado de titulos de divida publica dos EUA, desta vez em inglês. Um pequeno excerto:

The other big culprit in this government bond bubble has been so-called sophisticated hedge funds. They are playing a game of “musical chairs”. They are planning to “ride the wave” while bigger fools buy Treasuries from them. They, of course, hope to get out before the music stops.

When the music does stop, this hedge fund behavior will only lead to everyone rushing for the exits at the same time. As usually happens, most will not get out in time. I continue to maintain the following – I don't care whether a bubble is created by greed or as in this case – fear. A bubble is still a bubble and will end badly as bubbles always do.

Inflação: A tábua de salvação?

O Carlos deixou aqui nos comentários e no seu blogue a ideia de que a inflação nos vai salvar da crise. Promovendo o seu livro aponta o caminho: O erro é a falta do anúncio de um crescimento monetário fixo: criar expectativas inflacionistas. O défice necessário era menor. Travava-se a desvalorização das casas, repondo confiança nos balanços bancários e facilitando o retomar do crédito. Chicago e Harvard defenderam esta solução.

Só posso assumir que o Carlos tem andado destraido...

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S&P reduz rating da divida nacional

É oficial, se há poucos dias era apenas uma possibilidade, agora é mesmo a sério. A Republica Portuguesa ficou com um rating de A+ depois de ter sido cortado (era AA-) hoje pela agência de rating S&P (aqueles que davam o mesmo tipo de rating a empresas já falidas ou nacionalizadas entretanto) prometendo ficar o crédito nacional cada vez mais caro.

O Sr. Primeiro Ministro que foi tão rápido na mensagem de Natal a dizer que era o responsável pela baixa das taxas de juro não quer também tomar a responsabilidade disto? Se calhar prefere endividar-se mais um bocadinho para o TGV e o Aeroporto a ver se passamos o rating para B- antes de ficar com os louros desta situação?

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terça-feira, 20 de janeiro de 2009

A ultima bolha (II)

No seguimento do artigo "A ultima Bolha" deixo o gráfico dos titulos de divida publica dos EUA a 30 anos.

Digam-me lá que eu disto não percebo nada... parece um activo em crescimento sustentável ou uma bolha a fazer "pop" ?

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Pensamento do dia...

"Joint intervention in gold sales to prevent a steep rise in the price of gold, however, was not undertaken. That was a mistake."

- Paul Volcker, Presidente da FED entre 1979 e 87.

Este pensamento fica no seguimento do artigo anterior, em que o Presidente do Banco Central mais poderoso do Mundo confessa que um dos erros da sua politica foi não ter manipulado o preço do ouro numa altura de estagflação económica.

Como opera um banco central?

Já aqui descrevi em artigos anteriores como actua um banco central como a FED ou o BCE para "regular" os mercados. Nos EUA, o FOMC (Federal Open Market Committee) actua livremente no mercado de titulos de divida publica, e mais reservadamente no mercado cambial, para ajustar o valor do USD e as taxas de juro às politicas que lhe interessam. Torna-se óbvio que só acredita no mercado livre quem não conhece o mercado, quem acha que este sistema tem alguma coisa a relacionada com o Capitalismo é apenas porque levou uma "ensaboadela" ideológica... nenhum mercado pode ser livre quando o mercado do produto (dolar, euros,etc. - dinheiro em geral) que serve para efectuar pagamentos é controlado por meia duzia de tipos que se reunem à porta fechada.

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sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Uma espécie de padrão ouro...

Se é verdade que todos os dias vemos políticos surpreenderem-nos pela sua falta de honestidade e pura retórica não deixa de acontecer o ocasional momento de lucidez que de vez em quando um atravessa para nos deixar espantados. E espantado foi mesmo o que eu fiquei quando li que um Senador do estado de Indiana veio esta semana propor legislação para uma moeda em ouro que possa ser usada para efectuar pagamentos como se de dólares se tratassem.

É uma alegria para mim ver políticos “mainstream” a aproximarem-se das minhas ideias, mesmo sabendo que a probabilidade de um sistema destes falhar é demasiado grande (historicamente o dinheiro “mau” sempre expulsou o dinheiro “bom” da economia, por razões de facilidade de acesso e pela confusão que é habitualmente feita entre dinheiro e riqueza) continua a ser uma oportunidade fascinante a de mostrar a uma nova geração, que nunca conheceu este tipo de dinheiro, de conviverem com ele no dia a dia. Trará também desafios interessantes a nível da banca e de postos ATM (multibanco) que serão interessantes de ser resolvidos e mais importante que tudo será saber como poderá um cidadão comum converter o seu saldo em ouro (se vai realmente ver o metal ou se vai ter apenas certificados).

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Gasolina Alta? Jamais!

Manuel Pinho é o mais recente cromo a juntar-se aos protestos contra as gasolineiras por aumentarem o preço dos combustíveis. Para este estado de espirito contribui em muito a comunicação social que há muito deixou de empregar jornalistas para ter ao seu serviço pessoal capaz de transcrever os comunicados de imprensa que vão chegando à redacção.

Assim cabe-nos a nós descobrir a verdade, e agradecer ao Marco António por, no Caldeirão, manter sempre actual o seu tópico sobre os preços da gasolina/gasóleo e a sua relação com o crude.

Obrigado a ele e ficam aqui os preços das ultimas semanas em euros da gasolina e gasóleo nos mercados internacionais (fonte):

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quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

O Governador vai ao Congresso

O Vice Presidente da Reserva Federal Americana (FED) foi hoje ao Congresso para as audiências regulares do Comité para a Banca e Finanças, Ben Bernanke anda em tour pela Europa e delegou o seu dever.

Parece-me que Donald Khon não vai querer repetir a experiência tão cedo...



Afinal o dinheiro foi gasto ou emprestado?

Então o colateral tem ou não tem valor? O que é isto de "nenhum colateral vale zero, só que o mercado não lhes atribui preço". Isto é uma audiência ou um sketch de Monty Python?

Porque Keynes estava errado?

Será porque o Estado não cria riqueza mas apenas a distribui? Depois de claro, tirar a sua parte...

A realidade supera a ficção

Fui hoje de encontro a uma carta de Gordon Clark onde ele explica porque recentemente fechou a Clark Foam na California, EUA.

A carta parece um qualquer excerto do romance de Ayn Rand, Atlas Shrugged mas por fim apercebemo-nos que Gordon Clark é uma pessoa real, um inovador na sua área, um industrial que criou emprego a pessoas reais e não apenas um personagem da conhecida filósofa. Para quem já leu ficam aqui algumas referências:

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quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Pérolas

O Caldeirão, pela mão do Djovarius, traz-nos um artigo que condensa de uma forma bastante educativa os ultimos 40 anos da história económica do planeta e dos seus ciclos de booms & busts.

No artigo que o autor intitulou O longo caminho temos muita coisa que já aqui tem sido escrita mas é sempre bom vir alguém novo explicar com outras palavras e centralizar a informação.

A ultima bolha

O subtítulo aqui do Inflacionista é “De bolha em bolha até ao estoiro final”… nada mais a propósito que um relatório do Daily Telegraph sobre a única bolha que ainda vive e que aliás se exacerbou em 2008, sendo o único activo, além do ouro, a subir de valor neste ano que passou. Estou obviamente a falar da bolha que vai ocorrendo nos títulos de divida publica, um pouco por todo o mundo mas, especialmente nos EUA.

Apostando na intervenção dos bancos centrais (uma aposta simples, visto que os governadores destes bancos anunciam normalmente o que vão fazer antes de o fazerem) que têm levado as taxas de juro à volta do globo para níveis nunca antes vistos os especuladores e os investidores compraram estes títulos de dívida publica dos Estados (sendo que quando a taxa de juro baixam o preço dos instrumentos sobe).

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Frase do dia

If we went down that path we would be following a road which starts in Weimar, goes on through Harare and must not end in Westminster and London. That is the great fear that the abolition of that section will bring about.

- Lord James of Blackheath sobre a reforma anunciada do Banco de Inglaterra para facilitar a criação de dinheiro.

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

S&P Pode reduzir rating nacional

Os esforços do Comité Central para o Planeamento Económico Português parecem estar em perigo. Os comboios e aeroportos que o Comité previa para breve e que necessitam de um enorme financiamento externo, visto que dinheiro não temos, podem ser alterados devido ao corte do rating nacional pela agência de crédito Standard & Poor's.

Claro que não significa, para já, que não haverá dinheiro disposto a financiar-nos, apenas que teremos de pagar mais juros mas visto que os empréstimos são a 30 anos é duvidoso que os actuais membros do Comité se preocupem muito com isso.

Mais preocupada estará talvez a banca comercial portuguesa... afinal se o crédito do Estado baixar, para que servem as garantias do Estado? E sem garantias do Estado quem financia a banca nacional?

Inventário de prata

Pelo preço ninguém diria, mas a prata está cada vez mais popular. O gráfico em baixo do mais conhecido ETF (Exchange Traded Fund) de Prata - o SLV - mostra que pela primeira vez o fundo superou a 7 mil toneladas de prata à sua guarda.

O Comité Central

As acções do nosso comité central de planeamento económico continuam a fascinar todos os portugueses... ou não, talvez apenas meia duzia que se dão ao trabalho de ir vendo o que se passa.

Impor quotas na produção de leite pareceu-lhes pouco , decidiram então mais tarde que limitar a produção era demasiado enfadonho e seria mais interessante produzir qualquer coisa dando incentivos à industria automóvel para fabricarem algo que ninguém (pelo menos por enquanto) tem interesse em comprar. Ainda na mesma semana que essa medida foi tomada, numa demonstração de coordenação e pensamento único do comité de planeamento económico para Portugal, decidiram aumentar o Imposto Automóvel para se certificarem que ninguém comprava os carros que produziam.

Esta semana porém as coisas melhoraram.

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quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Newstopia

Fica o momento de humor da semana para os Australianos com os actores Shaun Micallef e Nicholas Bell a fazerem uma sátira ao Banco Central Australiano.

Base Monetária (EUA)

Deixo aqui a actualização do gráfico da Base Monetária dos EUA... alguém se esqueceu de desligar a impressora?


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terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Entrevista a Marc Faber



Clique em baixo para ver a segunda parte.

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Republica das bananas

O Publico noticia hoje que o Banco de Portugal, o BPN e outras entidades bancárias se recusam a enviar ao parlamento a documentação que tinha sido pedida para avaliar o processo de nacionalização do banco.

A expressão "A cavalo dado não se olha o dente" continua pois a não aplicar-se ao sector financeiro. Os contribuintes pagam o salvamento do banco e dos seus depositantes mas a nenhum tipo de informação têmdireito.

A democracia tem destas coisas... 10 milhões de otários roubados e nem um protesta.

A deflação, a crise e a prata

O índice de preços ao consumidor na zona euro (que como sabem considero como algo bastante diferente da inflação) continuou a abrandar em Janeiro fixando, numa taxa anualizada, em 1.6% devido às pressões deflacionistas da actual crise financeira. A verdadeira inflação, medida como a velocidade a que o BCE imprime notas, essa continua acima dos 8% prometendo problemas futuros bastante graves (mas quem é que liga isso em tempos como estes?)

Gostava de aproveitar esta oportunidade da queda generalizada dos preços e dos cortes de produção para chamar novamente a atenção para o meu metal precioso de eleição: A prata.

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segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Ano novo, vida velha

Começa um novo ano com um novo fôlego para os mercados financeiros, logo no primeiro dia do ano o SP500 conseguio ir a máximos relativos bastante impressionantes para quem esperava um resumo da tendência descendente que nos tem acompanhado deste o ultimo trimestre de 2007.

Nada no entanto, que para já, me faça mudar de opinião sobre o que se tem passado. Também nos anos 30 os índices bolsistas recuperaram quase 50% das quedas sofridas em 1929 para apenas depois atingirem novos minimos. Continuo aliás convencido que o trade que recomendei o ano passado continuará a ser um bom trade para este ano: shortar os índices accionistas e comprar ouro.

Para muitos parecerá que o ouro não fez o que devia no meio de tanta turbulência financeira espalhada pelo mundo, especialmente depois da ida aos $1000 em Março e subsequente queda aos $650. Olhando para 2008 como um todo porém vimos que o ouro estava a 31 de Dezembro 5% acima do que estava a 1 de Janeiro.

Que mais outro produto poderíamos ter escolhido para guardar o nosso dinheiro?

PS: Deixei uma pequena sondagem do lado esquerdo para começar a conhecer melhor os meus leitores. Obrigado a todos os que acompanharam o blog desde 2008 e espero que continuem por cá em 2009.